quarta-feira, 4 de novembro de 2015

As Above, So Below - 2014


Salve! Cá estamos nós para mais um review. Faz um tempinho desde que fiz o último, do Babadook, e até agora não vi esse filme passar em nenhum canal de TV ou Netflix, infelizmente. Mas o filme hoje é totalmente acessível, já que eu mesmo vi na TV. AE!
Hoje temos mais um filme de terror... embora eu tenha sentido como se estivesse vendo um Indiana Jones com sustos. O nome do filme é "As Above, So Below", e pode ser encontrado no Brasil sob o título "Assim na Terra como no Inferno".
Antes de começar, vou enfatizar aqui o que já disse no review anterior: filmes de terror, atualmente, são difíceis de agradar o público, já que a maioria dispõe de elencos medíocres, roteiros cheios de clichês, e apelam para os jump scares, fazendo a audiência tomar sustos ridículos por causa de efeitos sonoros altos e repentinos. Algumas grandes produções tem renovado as esperanças dos fãs do gênero, mas alguns filmes menos divulgados e com um grande potencial, às vezes, acabam passando batido. Não é beeeeem o caso de "As Above, So Below", pois como eu disse, está disponível na TV e teve uma ampla divulgação por meio do canal do conhecido YouTuber  PewDiePie. Mas ainda assim, algumas pessoas podem se intimidar pela falta de nomes conhecidos na equipe do filme ou por algumas críticas feitas por aí. Aliás, foi justamente por isso que comecei a escrever reviews, às vezes acho que a crítica é chata demais e as pessoas perdem a oportunidade de assistirem a um bom filme ou terem suas próprias opiniões sobre um filme não tão bom.
Mas enfim, chega de embromação, vamos ao review!


Scarlett é uma estudante/pesquisadora de alquimia que está dando continuidade à pesquisa de seu falecido pai, que buscava a pedra filosofal, um artefato alquímico com prioridades curandeiras. Ela descobre, com a ajuda de seu amigo George, uma pista deixada por Nicolas Flamel, o descobridor da pedra, que aponta a localização da pedra no subterrâneo de Paris, nas catacumbas. Scarlett, George e Benji, um câmera que estava documentando a história e pesquisa de Scarlett, formam uma equipe com moradores parisienses que conhecem parte das catacumbas para ajudá-los na empreitada. Porém, ao aprofundarem-se nas catacumbas, descobrem que o único caminho para sair de lá e por um túnel que contém uma frase em grego, que traduzida revela-se a mesma escrita na entrada para o Inferno. A partir daí, coisas bizarras acontecem e o barato fica loko (para mais informações, assistam ao filme).

Começo esse review dizendo que eu não sou um fã de found footage films, esses filmes que são feitos como se fossem um documentário ou em que os personagens, por algum motivo, estão filmando o que acontece em suas vidas fúteis. Quando era novidade, foi interessante. Quem não lembra de The Blair Witch Project (A bruxa de Blair), Cloverfield, Rec, entre outros? Porém, de uns anos pra cá, muitos filmes estão sendo feitos nesse formato e chega uma hora que enche o saco. Quando eu comecei a assistir As Above, So Below, logo me desanimei quando vi que se tratava de um found footage, mas continuei me aventurando. Pra quem gosta do gênero, esse filme é um prato cheio. Já pra quem não gosta, como eu, surpreenda-se.
O filme é realmente bom. Ele começa como um filme de aventura, abordando assuntos de alquimia, pedra filosofal e tudo o mais, o que te deixa meio preso no enredo. Em certos momentos, lembra até O Código Da Vinci, com toda essa busca frenética por algo que está há séculos esquecido abaixo da terra. Mas quando as características de filmes de terror começam a surgir, não tem como não ficar tenso e apreensivo. A atmosfera sombria e claustrofóbica do filme é perfeita para aquela sessão da madrugada, e o melhor, os poucos jump scares estão alternados com sustos reais. Além disso, o roteiro, embora alguns críticos tenham apontado como repetitivo e cheio de clichês, é bem escrito e coeso, com um final surpreendente e que não decepciona, simplesmente acaba quando tinha que acabar.
Resumindo, o filme proporciona uma boa diversão para qualquer fã do gênero e quem mais quiser sentir um leve cagaço.

Pontos negativos: é um found footage. Embora seja totalmente apreciável, o excesso de escuridão causado pelo gênero sempre denigre um pouco o filme. A escuridão faz parte do clima de terror, mas o excesso dela irrita um pouco. Ainda mais que nesse filme eles deram um jeito de colocar as câmeras nas lanternas dos capacetes. O que também irrita é que em certos momentos de suspense e ação no filme, as lanternas falham e fica tudo piscando. Sério, pra quê isso?!
O filme vale a pena, ao contrário do que sugere a nota 4.4 que o site de críticos Rotten Tomatoes computou. Assista e pense nas dificuldades que a equipe de filmagem deve ter passado para produzir esse filme, que foi gravado parcialmente nas catacumbas de Paris, mesmo. O elenco é formidável, com algumas atuações excelentes. O diretor tem uns filmes bizarros no portfólio, para quem se interessar, pesquise.
Enfim, é isso, esse filme me divertiu bastante e eu mentiria se dissesse que não me assustou. :3
Minha nota: 7,0.


quinta-feira, 19 de março de 2015

The Babadook - 2014


Aeaeae, me empolguei com o review anterior, mesmo não tendo nenhum tipo de retorno motivacional (lol), por isso, cá estou com mais um filme. Esse é para quem gosta de bons filmes de terror, e eu digo bons porque tem gente que gosta dos ruins também, tipo eu. Atualmente, é muito difícil encontrar um filme de terror que seja, de fato, bom. James Wan tem dado conta de alguns, como "Saw", "Insidious" e "The Conjuring" (Jogos Mortais, Sobrenatural e Invocação do Mal), mas raramente vemos algum filme de diretor, atores e equipe de produção desconhecidos que seja realmente bem feito, sem clichês e que assuste. O último filme que eu tinha assistido que me causou algum desconforto foi "Sinister" (A Entidade), que pode não ser um filme para se ter pesadelos, mas me rendeu um pequeno cagaço. Até que resolvi ver "The Babadook". Até onde eu sei, esse filme ainda não foi lançado oficialmente no Brasil, não passou nos cinemas, não tem no Netflix e ainda não está passando na TV paga, portanto não há um título em português, embora, muito provavelmente se chame "O Babadook", mesmo. Com o advento da internet (HUE BR), pude conferir antes do lançamento, mas, se por acaso o filme for exibido nos cinemas brasileiros, farei questão de pagar pra ver, saiba o porquê abaixo.


"The Babadook" conta a história de uma mãe viúva que vive com o filho após a perda trágica de seu marido. Ela não se sente preparada para um novo relacionamento, focando em trabalhar para sustentar a casa e criar seu filho. Um dia, Samuel, seu filho, encontra um livro estranho e a pede para lê-lo antes de dormir. O nome do livro é Senhor Babadook, e, a princípio, parece tratar-se da história de um ser fantástico. Mas a leitura revela que o Babadook é na verdade um monstro que passará a atormentar qualquer um que souber de sua existência. A partir de então, coisas bizarras passam a acontecer na casa, Samuel começa a agir de forma estranha e a situação vai se agravando. Bem, nada de spoilers!
A princípio, a impressão que se tem é que trata-se de outro clichê de espíritos, assombrações e poltergeists pela casa. Mas à medida que a história se desenrola e a verdade vem à tona, você percebe que o barato é l0k0. Eu assisti a esse filme às 2h da manhã, no breu da madrugada, e me arrependi amargamente de tê-lo feito. Fazia um bom tempo que eu não precisava acender a luz do corredor pra ir pro quarto. Resumindo, o filme cumpre seu objetivo de assustar e passa uma tensão FERRADA nos momentos de suspense. É sensacional, sem mais.
Quanto às críticas, o Rotten Tomatoes, atualmente, apresenta uma nota de 8,2 de 10, uma nota incrível para um filme de terror! É como se fosse o "Intersetellar" do terror, em termos de aceitação da crítica. Já a audiência, levando em conta os votos no IMDB, deu uma média de 6,9 de 10. É uma nota boa pra um filme de terror, mas acho que a maioria dos votantes não sacaram a essência do filme. Sim, é um simples filme de terror que cumpre seu papel de assustar, mas por trás da trama, há uma lição de moral que você capta levando em conta a situação e a história da família retratada no filme.
Os únicos pontos negativos que encontrei no filme são:
Samuel - ô pirralho chato da porra!! A voz dele é tão estridente e irritante que entra fundo nos tímpanos e te faz querer socar a TV, mas o ator deve ter recebido instruções de interpretar um personagem irritante, então não vamos tirar seu mérito;
Efeitos sonoros - alguns são aterradores e te fazem trancafiar o boga, mas outros são nitidamente efeitos retirados do arquivo público, tem até o efeito do ataque do Motaro, do Mortal Kombat.
Enfim, recomendo altamente esse filme e espero que logo ele chegue ao Brasil. Trata-se de um filme australiano, produzido longe dos holofotes de Hollywood, mas que merece a conferida de todo bom fã de terror e de todo fã de um filme bem feito em termos de roteiro e produção.
Minha nota: 9,0.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Turbulência (Turbulence) - 1997




Oi, tudo bem? Então tá bom. Hoje, dia 18 de março de 2015, resolvi fazer uma visita ao blog A Minha Vó Existe. Reparei que o último post feito nesta bagaça foi no dia 26 de agosto de 2012, ou seja, quase três anos. Como eu sou uma pessoa que gosta muito de escrever, mas que vez ou outra é impedida de exercer essa função por preguiça causas maiores, quis dar uma movimentada no blog e estou criando essa postagem. Do que se trata? Bem, ontem eu assisti ao filme descrito no título, que passou no Telecine Action (na verdade anteontem, mas eu gravei). Antes de assistir a um filme, costumo fazer uma breve pesquisa sobre ele, leio os reviews de críticos e do público, e às vezes até desisto de assistir dependendo do que dizem. Mas estou começando a abandonar esse hábito, pois nada melhor que conferir a obra e formar sua própria opinião. Foi depois de assistir a esse filme que eu tive vontade de fazer meus próprios reviews, para que pessoas que ainda não assistiram sintam-se encorajadas (ou não) a fazê-lo! E já que o blog estava parado, por que não utilizá-lo? Então vamos começar.


"Turbulência" é um filme de ação, gênero que, na minha opinião, visa única e exclusivamente entreter. Uma das reclamações mais presentes nos reviews que li desse filme é a falta de realismo e o exagero nas sequências de ação. Mas, cacete, é um filme! Ninguém reclama de exagero ou falta de realismo nos filmes (e livros) do James Bond, afinal é legal pa carai e... é ficção!
Certo, mas antes de mais nada, vamos ao enredo: o filme narra os acontecimentos em um avião que transportava dois criminosos para Los Angeles. Eles estão sendo transportados em um boeing de voo comercial, e como é natal, o avião está quase vazio. Um dos criminosos começa um tiroteio, matando os policiais que os escoltavam. Logo, o avião é tomado e os passageiros e comissários feitos reféns. A situação fica totalmente fora de controle quando o piloto e o co-piloto são mortos e uma comissária de bordo tem que controlar e pousar o avião, enfrentando uma tempestade de nível 6.
E é isso. A trama é simples, não tem nada de excepcional, mas funciona, para um filme de ação. Ok, agora vamos às críticas: o site de críticos Rotten Tomatoes apresenta uma pontuação de 3,2 de 10, enquanto a audiência, pelo IMDB, deu uma média de 4,7 também de 10. Com uma pontuação dessas, quem diabos assistiria a esse filme?! Bem, eu assisti pelos atores. Estrelando o filme estão Ray Liotta (Goodfellas, Hannibal, The Iceman), como um criminoso que se diz inocente; Lauren Holly (Dumb & Dumber), como a comissária de bordo Terri; e Brendan Gleeson (Harry Potter, Lake Placid, The Guard), como o criminoso que começa o tiroteio. Eu, particularmente, sou fã da atuação de Brendan Gleeson, e a presença dele como vilão foi o que mais me chamou atenção. Infelizmente, a participação dele é pífia (HUE). Lauren Holly foi nomeada a um prêmio Razzie! Uau! De pior atriz. Felizmente, para ela, não levou o prêmio. Para mim, a atuação não foi de toda ruim. Pelo menos não para ser nomeada a tal premiação, não é difícil de se ver muitas atuações piores. Já o Ray Liotta deu um show. Do começo ao fim do filme você percebe a transmutação na personalidade do personagem, graças a sua atuação, aliás, é fácil para ele interpretar personagens com o parafuso meio solto ou com um pedaço do cérebro a menos (se é que me entendem).
Minha reação ao fim do filme foi: ok. Não é uma baita obra de arte que eu me lembrarei pro resto da minha vida, mas também não chega nem perto de ser a desgraça que os reviews sugerem. Sim, como um filme de ação, cumpre seu papel. E quem disse que é o pior filme em um avião já feito, nunca viu "Snakes On a Plane".
Resumindo, vale a pena assistir, pois é sim um filme divertido e a atuação de Ray Liotta é impecável. Agora, se espera um filme que contenha cenas realistas que poderiam acontecer na vida real, vá assistir "The Day After Tomorrow". :)
Minha nota: 6,0.


domingo, 26 de agosto de 2012

Vlog?!



Nos últimos dias fui assediado mentalmente por magos demoníacos adoradores de satã através de canais no Youtube. Me refiro à vloggers. Não que eu nunca tivesse visto um vlog antes, mas não fui tocado profundamente como fui nos últimos dias. Quando digo tocado profundamente, quero dizer que me familiarizei com aquilo, com o fato de poder falar sobre o que eu bem quiser e pulicar na net, e dane-se se as pessoas vão ver ou não. O engraçado é que somente alguns vlogs são acessados, o do Mac Teixeira, do Fernando Sobrinho, do Carlos Mastro e do Cauã Mauro, por exemplo. Os demais vlogs, de pessoas que não são conhecidas justamente porque não têm acessos, não têm acessos. Por que será? Eu sei porque. Porque eles são uma grande duma merda! Cara, são poucos os vlogs por aí que valem a pena serem vistos. A maioria deles tem um cara que tenta imitar o Mac Teixeira! Tudo bem que o vlog do Mac Teixera, o Menospuxamorte, é o que mais influencia o pessoal... Mas influência não é cópia, cacete. Eu poderia estar falando tudo isso em vlog, talvez eu até o faça, mas as palavras são minhas e eu as vomito onde bem entender, aliás ninguém lê mermo. lol
Enfim, diversas pessoas (mentira) me disseram que eu devia fazer um vlog, me incentivaram, disseram que seria legal e tal. Mas a minha visão de vlog é essa: vou fazer se eu quiser, falar o que eu quiser, e não ligando se alguém vai ou não assistir. Agora, se eu virasse um Mac Teixeira da vida, eu iria sim ter uma visão diferente. Enquanto isso, fiz um tipo de teste pra ver como as pessoas reagiriam às minhas merdas.

Nota: No começo eu faço uma homenagem ao Mac Teixeira, e não uma cópia. -.-

Enfim, se vocês gostarem ficarei feliz e me sentirei motivado a fazer realmente um vlog. Caso contrário, ficarei motivado à fazer vocês gostarem a força. :3
Eu faço tanta coisa, músicas, contos, histórias, mangás, e agora vídeos... pelo menos alguma delas tem que dar certo! Até a próxima.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Sombras



Um dia desses eu estava na faculdade quando do nada tive um tipo de inspiração eólica transfusante diretamente do solstício arrebatante inferno. Talvez esse não seja o lugar apropriado para postar o fruto dessa inspiração, mas... como faz tempo que num posto nada, e tenho preguiça de criar qualquer outro tipo de page ou algo do gênero, vai aqui mesmo. lol


Sombras

Na parede da sala, dançavam as sombras.
Lá fora, planavam velozes os morcegos.
Na cozinha, a água do miojo fervia.
Na TV, jorrava o sangue da meretriz.
Faminta, apagou o fogo.
Destraída, esqueceu da panela de cabo solto.
Queimor sentira, ao que derrubou o líquido em sí mesma.
Sangue. Jorrava, como na TV.
Caíra e quebrara uma das unhas.
Aflição sentira, e um ardor agudo. As mãos tremiam.
Escuridão engoliu a residência, justo agora?, ela chorava.
Na parede da sala, dançavam as luzes.
Lá fora, corriam velozes os carros.
Na cozinha, vozes eram ouvidas.
Como é possível?, pensara ela, chorando.
Imóvel, sentindo ainda aquele agudo
Ardor. Na ferida, como uma pulsação.
Da mesma, sangue ainda jorrava.
Mas e aquelas vozes?
Aquelas vozes que clamavam "Sangue"?
Talvez as sombras não fossem morcegos.
Ou talvez os morcegos não fossem morcegos.
Nunca saberá.
Ninguém saberá.
Visto que a luz não era dos carros.
Visto que a morte não joga a limpo.
Na parede da sala, crescia uma mancha negra.
Lá fora, caíam lerdas as cinzas.
Na cozinha, jazia carbonizada.
E as sombras?
Sorriam, à luz das chamas.

E é isso... Gostou? Curta e inscreva-se aqui embaixo. Ah, foi mal, esqueci que não é vlog.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O ARQUIVO GG!



Esse blog recebe 2 acessos por dia, sendo um meu e um do Buzz, e mesmo assim, falamos de coisas que ninguém nunca ouviu falar como se fossem coisas clássicas que todo mundo conhece e tem pirata no hd. Uma dessas coisas é 'O Arquivo GG'. Em todos os cantos desse blog tem esse maldito Arquivo GG... mas que porra é essa?! Okay, esse post vai esclarecer tudo e deixar tudo mais claro de forma bem esclarecida, para que eu e o Buzz, visitadores assíduos, fiquemos por dentro de que diabos é isso.

Logo oficial que o Buzz fez. Muito legal, apesar do GG parecer o Guile dançando a dança do ventre.

Tudo começou em 2008, quando eu e o Buzz nos tornamos amigos. A gente já se conhecia, mas foi só nesse ano, quando cursamos juntos o segundo ano do ensino médio, que nos tornamos amigos pra valer. Logo na primeira vez que eu fui na casa dele pra instalar o Need For Speed Underground 2, a gente já resolveu fazer merda: pegamos o Gravador de Som do Windows e começos a gravar coisas enquanto o jogo instalava. Na verdade, a instalação tinha dado uma travada e a gente começou a viajar que haviam espíritos malignos presentes no quarto e impedindo a conclusão da instalação... Enfim, ficamos falando bosta a tarde inteira.
No dia seguinte, o Buzz chegou com seu mp4 me dizendo: "Cara, quero te mostrar uma coisa. Ontem depois que você foi embora eu baixei um editor de áudio e editei aquelas gravações que a gente fez. É bem fácil de mexer no programa e ficou bacana, parecendo uma rádio-novela de comédia sobre espíritos do mau!" Eu olhei pra ele e disse "Vamo vê esse baguio aí." Ouvimos as gravações e concluímos que aquele era o começo de uma grande merda! E foi aí que nasceu O Arquivo GG A Roda de Deus! Sim, se chamava A Roda de Deus no início. Tanto que nos primeiros episódios da pra ouvir a gente dizendo roda de deus. É um pseudo programa religioso. Pseudo porque na verdade a gente zoa religiões e essas merdas. Mas depois a gente resolveu mudar o título, nos transformando em dois detetives do sobrenatural como em O Arquivo X, e substituímos o X pelas iniciais dos nossos nomes, resultando em O Arquivo GG! Não, não tínhamos mais o que fazer...

Montagem espiritual com um espírito de óculos que na verdade é um amigo nosso.

Algum tempo depois de ficar ouvindo aquilo todos os dias, a gente resolveu dar sequência. Mas seria então a primeira vez que iríamos gravar com um objetivo em mente. Mas um objetivo não significa um roteiro. O que vinha à cabeça a gente adicionava à história. E é justamente por isso que o segundo ficou um lixo! A gente manteve assim por algum tempo, e mais tarde resolvemos refazer o segundo. Fizemos isso pois, tínhamos em mente divulgar essas histórias, e no segundo episódio haviam muitas menções à pessoas próximas a nós, e que ninguém entenderia as piadas. Então nos refizemos o segundo e foi a melhor coisa que fizemos! Na verdade, não criamos um roteiro... só tivemos a ideia e fomos gravando, mas ficou genial. Nesse episódio não aparecem apenas espíritos, mas aparece também o Mestre Phao Meo, que passa seus ensinamentos pra nós. Aparece também o Presidenti do Brasil: um personagem totalmente fictício (apesar de ter a voz e aparência do Lula e de vez em quando ser chamado de Lula). Na verdade, uma pequena homenagem, ele se chama Luíz Inácio Presidenti da Silva, e é aquele personagem que faz cagadas.

O Presidenti do Brasil, estilosamente Photoshopado.

Outros personagens surgiram ao longo do tempo. No quarto episódio junta-se ao grupo Jill Valentine, heroína do jogo Resident Evil, interpretada de forma cômica e desleixada. E no quinto, o grupo se completa com Regina, do jogo Dino Crysis, que alega ser irmã de Jill. Isso prova o quanto somos nerds que se acabam na bronha iludem com heroínas de videogame. Mas na realidade elas foram adicionadas para dar mais graça, tanto que no quinto e enorme episódio, as risadas são proporcionadas mais por conta delas.
Cada episódio tem um tema diferente e vilões diferentes. Entre eles, Francisca, um demônio que atormenta os Gustavos; Paul Tergeist, um espírito gigante que faz bagunça; Sahrid, uma múmia esquisita; conde ãMarcos, um vampiro nerd... enfim, a maioria baseados em pessoas da escola, mas que com algumas mudanças se tornaram personagens aceitáveis. xD
Nós gravamos uma temporada de 5 episódios: O Início, O Templo Sagrado, O Castelo, A Invasão e O Fim do Mundo. Véi, a gente viaja demais e as vezes soa idiota, mas sei lá, é engraçado pra cacete. E as montagens são legais também... mas a partir do segundo episódio a produção começa a ser mais caprichada.

O grupo completo, feito em BuddyPoke, por falta de outras tecnologias.

E é isso aí, a explicação mais resumida o possível para o que é essa grande bagaça chamada O Arquivo GG! Eu duvido, mas caso estejam curiosos para ouvir os episódios, logo mais começaremos a postar aqui no blog. E pra encerrar esse maravilhoso post, um vídeo!


sábado, 26 de maio de 2012

A Minha vó Existe - A Origem!



Muitos me perguntam o porque do endereço do nosso blog ser aminhavoexiste.blogspot.com.br e eu respondo "Por falta de ideias.". Mas isso não é 100% verdade... na verdade, respondo isso porque tenho preguiça de explicar o verdadeiro significado. Por isso resolvi fazer esse post contando a história do "A minha vó Existe"!

Tudo começa há uns 4 anos atrás, onde eu e o Gustavo (Buzz, diremos agora) descobrimos o programa que usamos até hoje pra editar gravações (de voz e músicas). Com ele a gente começou a gravar coisas e alterar nossas vozes, fazer montagens, e assim nasceu O Arquivo GG (em breve um post dizendo que porra é essa que a gente tanto fala). Mas um pouco antes de nascer as gravações do Arquivo GG, nossa onda era pegar músicas e aplicar o reverse, deixando elas ao contrário e ouvindo o que dava. Fazíamos isso não exatamente pra "achar mensagens subliminares", mas palavras engraçadas cagadamente. Eis então que resolvemos colocar uma música ao contrário, de uma banda que nós gostamos muito: Rammstein. Pegamos a música "Mutter", do álbum "Mutter" (¬¬) e colocamos ao contrário. Em meio às palavras esquisitas e sem sentido algum, encontramos uma coisa engraçada.

Ouça o trecho original da música:




Ouça o trecho invertido:




Ouça o trecho engraçado originalmente:




Ouça o trecho engraçado:




E daí surgiram muitas zoeiras... claro que isso deve soar muito idiota, como muitas coisas que vem de nós... mesmo assim, surgiu um remix muito foda feito por mim com os conhecimentos que o Buzz me passou do programa! Ouça:



Bom... essa é a maravilhosa explicação para o endereço do blog. Se você achou legal, engraçado, divertido ou foda-sei lá, baixe o remix e use de ringtone. o/